domingo, 30 de agosto de 2009

ALEGRIA

Estou Feliz! Enviei para o Rio, pelo Correio, as telas de Ana e Natalie. Estava com receio de que chegassem com problemas. Ontem recebi email de Ana confirmando o recebimento, em seu endereço de residência, sem qualquer problema e informando que amaram as telas. Puxa vida! como isso me deixa contente!...Agora, espero que elas recebam com as telas, não só o resultado da pintura na sua forma material, mas também toda a energia amorosa com que foram criadas...Que Deus as ilumine, cubra de graças e bênçãos neste momento e em toda a jornada de suas vidas...Amém.E um bom DOMINGO para nós todos...

SOBRE MEUS ESCRITOS

Estou cansada de revolver minhas memórias antigas. Acho até que estou cansada de escrever. Tenho a sensação de que só sei escrever sobre mim mesma. Mas...escrever sobre o que?...Só conheço o que sou , o que vivo, o que penso, o que gosto, o que não gosto...E sobre isso, estarei sempre falando de mim ... Este é o problema. Não é um problema meu, pois gosto de mim, do que sou, da minha vida. Mas, colocar isso publicamente terá algum sentido?
Agora eu me pergunto se o que me incomoda é a forma como escrevo, o conteúdo do que escrevo, ou o que podem pensar de mim. A forma e o conteúdo expressam o que sou, de forma o mais transparente que sei ser neste momento da vida, mas espero conseguir muito mais...O que pensam de mim?... Quem pensa sobre mim? São tão poucas as pessoas que tem acesso ao que escrevo!...Considero este blog um diário, como se fosse um caderno grande com folhas pautadas , onde escrevo a lápis, com direito a apagar quantas vezes quiser...Então o blog é meu diário e escrevo o que der vontade. Não é secreto. A chave eu dei a pessoas que gosto e que sei que gostam de mim. Sei que esta chave pode parar em outras mãos, mas também aqui não tem nada que seja um segredo . Não precisa que concordem comigo. Se discordam até aprendo alguma coisa nova... Quem sabe, mudo para melhor...Ou mantenho o ponto de vista por ter convicção dele. São muitas as possibilidades num universo bem pequeno , onde transito com minhas ideias e vivências e abro a porta para quem quer dividir esse espaço comigo.
Percebo agora que as coisas são mais amplas do que parecem. Mas isso não precisa obrigatoriamente me inibir na exposição do que sou. Até porque tenho prazer em buscar os meus cantinhos intocados e olhá-los sob a luz do dia, analisá-los como me parecem ser no momento em que os observo...Cada qual é como é, com direito a crescer e amadurecer com cada vivência nova que experimenta. Não podemos ser alguém que todos aprovam, sob pena de nós mesmos já não sabermos quem somos...portanto, não há muito o que fazer nesta seara dos julgamentos externos. A não ser , dar menos importância às vaidades e aceitar que gostem ou não do que sou e escrevo sobre mim mesma. Receber elogios ou críticas como forma de carinho daqueles que se importam comigo...concordando ou discordando... Afinal é a forma de ser de cada um...São todos bem vindos, afinal esta é uma área de convivência e partilha do que a vida nos dá a graça e o dom de poder viver...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

MAIS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRe A HISTÓRIA

Falar de assuntos familiares, é sempre um tanto compliado, mas acho importante porque muitas coisas ao serem escritas tornam-se mais claras na nossa mente. E eu gosto muito de ter essa clareza dos fatos de minha própria história, como forma de me conhecer melhor, saber das minhas possibilidades e limites. Isse torna a vida mais simples, embora o caminho para chegar a essa simplicidade seja um tanto dolorido e tortuoso. Felizmente já percorri boa parte da jornada e cada vez mais os caminhos vão ficando mais claros e fáceis de percorrer...
Voltando ao relato do CENTENÁRIO DE UMA VIDA: Meu pai faleceu aos 80 anos. Nesta época vivi um momento muito difícil. Ivan e David eram pequenos e eu estava grávida de Breno. Passava por um período meio depressivo sem saber lidar com todos estes elementos conflitantes em minha vida . Tanto que Pádua achou melhor eu não ir a Parnaíba no período em que os problemas cardíacos de meu pai se agravaram e nem no momento de sua morte. Também achei melhor que assim fosse , pois não me achava em condições físicas e emocionais de enfrentar toda essa história bem de perto e a minha presença só iria criar mais problemas para todos ...Ao mesmo tempo , eu me cobrava por não ter ido, por não estar presente num momento tão doloroso para toda a família...Com isso, a depressão se complicava, até porque eu também percebia uma cobrança velada em minha mãe todas as vêzes que nos falávamos por telefone. Mas, ter ido, hoje entendo que teria sido bem pior. Eu estava muito fragilizada. A própria gravidez me deixava mais vulnerável e com menos forças para lidar com toda essa problemática de perda de uma pessoa tão próxima e querida...
Para minha mãe, a perda de meu pai foi terrível. Ela não se conformava com o fato e passou por um período de muita revolta contra tudo e contra todos. Era como se todos fossem culpados pela dor dela e ela não poupava ninguém, muitas vezes chegando a ser agressiva se alguém da família tinha algum gesto ou atitude que transparecesse alegria. Nessa fase eu tive muita dificuldade de lidar com ela a cada vez que ia a Parnaíba. Cada saída que eu dava, cada passeio que eu fazia, ela encarava como uma falta de consideração a sua dor. E eu que já tinha minhas próprias dores, fugia de seu contato como uma forma até mesmo de sobrevivência...Tempos difíceis, dolorosos e sofridos...Mas entre ficar presa às suas cobranças e tentar continuar a vida da melhor forma que conseguia, optei por me defender da melhor forma que podia e Pádua estava sempre do meu lado, juntando suas forças às minhas fraquezas... dando-me o seu apoio quando eu parecia que já não ia suportar...
Mas o tempo passa e vai cicatrizando as feridas.

domingo, 23 de agosto de 2009

CONTINUANDO A SAGA DOS 100 ANOS...

E durante estes 15 anos minha mãe viveu com a dura responsabilidade de dar conta das angústias e tormentos de sua mãe.Embora no início eu ainda fosse muito pequena, tinha apenas 05 anos de idade, de certa forma eu captei a peso que isso trouxe para nossas vidas, inclusive para a minha própria vida. Não é fácil para uma criança de tão pouca idade fazer parte de um universo tão denso como é conviver com a presença de uma avó praticando toda espécie de loucuras ao seu redor e roubando um espaço de saúde e atenções que seriam seus em circunstâncias normais.
Enquanto isso, minha mãe fazia o possível para levar uma vida o mais dentro da normalidade possível. Mantinha algumas amizades, que nunca foram muitas, mas eram constantes e verdadeiras. Logo que minha avó foi para nossa casa, minha mãe buscou na fazenda que era dela, uma menina para brincar comigo e a trouxe para nossa casa. Tínhamos mais ou menos a mesma idade, porém não havia compatibilidade na nossa convivência. Em vez de brincar, brigávamos o tempo todo. Ela mexia nas minhas coisas e eu não admitia isso, o que tornava a convivência uma eterna luta. Minha mãe a defendia muito, alegando que ela não tinha mãe, e eu achava que ela estava usurpando o meu lugar de sua filha, o que tornava a situação cada vez menos amigável. até que eu tomei a decisão de que ela não deveria mais falar comigo, não participar das minhas brincadeiras e nem pegar em nenhum objeto meu. De certa forma, passei a viver mais em paz, porém ela estava sempre quebrando as regras do acordo e isso gerava verdadeiras batalhas domésticas. de qualquer forma , Maria ficou em nossa casa até a vida adulta , quando saiu para se casar. Como eu me casei antes, nesta época já morava em Salvador.Hoje, as brigas de infância viraram folclore. Eu mesma gosto muito de brincar com as histórias. de certa forma, acho que é um meio de exorcizar o que possa ter restado de mágoa de todas estes acontecimentos.
Mesmo vivendo toda a trabalheira com minha avó , minha mãe não se furtava de outros deveres. Quando eu tinha uns 07 anos, ela recebeu em nossa casa uma afilhada de 1 ano e 6 meses para criar, pois a mãe da menina tinha muitos filhos e estava em situação de muitas dificuldades. Assim, Socorro passou a fazer parte de nossas vidas. Acho que quem teve todos os trabalhos de mãe adotiva com ela foi a . A Bá, se chama Sebastiana e mora com minha mãe desde que ela casou. Portanto, esteve presente na infância tanto minha como na de meus irmãos, enfim, esteve presente em todos os momentos de nossas vidas. Aliás, esteve sempre presente na vida de todos nós, como alguém da própria família, solidária, carinhosa e amiga. Portanto, como ela não casou e não teve filhos, acredito que encontrou na Socorro a oportunidade de exercer a maternidade em tempo integral. Socorro ficou em nossa casa até a vida adulta. Casou, teve filhos, separou do marido e hoje, está novamente na casa de minha mãe, cuidando dela com um carinho muito grande. É ela que cuida da cozinha e de certa forma, administra a casa.
Tenho a sensação de que eu criei um mundo à parte, onde aconteciam minhas vivências infantis. Lembro de mim sempre muito só, com minhas fantasias, minhas conversas com minha imagem refletida no espelho da penteadeira de minha mãe ou no quintal, no alto de alguma árvore vivendo em voz alta alguma história que minha imaginação criava. Vivia histórias fantásticas, bem diferentes da minha vida real e ali construía um mundo mágico e encantado com que tentava suprir o que me faltava na realidade...De certa forma, acho que funcionou bem, pois apesar de eu ter consciência de manter em mim um certo egocentrismo, também aprendi a conviver e a gostar da minha companhia, a conhecer de perto o meu íntimo e a ter comigo mesma uma relação que supõe a existência de duas pessoas: a que age e a que observa. E assim tenho mais clareza de meus atos... ao mesmo tempo que exerço censura e crítica sobre o que penso, desejo e pratico... me aceito com generosidade, amor e compreensão pelas falhas e exageros que cometo ou maluquices que me passam pela cabeça...
Quando minha avó morreu eu tinha 20 anos. Nos últimos dias de vida dela , minha mãe já estava meio ausente de tudo. Após a morte, entrou num processo de profunda depressão. Foram tentados tratamentos em Parnaíba e em Campo Maior, onde Júlio César, meu irmão mais velho morava, mas de nada adiantaram. Depois ela foi para Fortaleza e lá encontrou um médico e um tratamento que funcionou muito bem tirando-a totalmente do processo depressivo. Mas isso tudo levou vários meses acontecendo, quase um ano de buscas pela saúde e pela capacidade de viver a vida dentro de uma situação de normalidade... Acho que foram tantos anos dentro de uma situação surreal, que viver a vida simplesmente não fazia muito sentido e até o desespero da loucura de minha avó fazia falta! Analisando agora, acredito que todos nós vivemos um pouco a nossa própria loucura individual e coletiva naqueles anos todos de acompanhar o processo de doença de minha avó!...
Minha mãe sempre foi bastante autoritária e eu tenho muito de rebelde, portanto, os anos de adolescência não foram nada fáceis. Depois que casei, vim morar em Salvador e nossas relações se tornaram mais amenas. Mas , de uma forma ou de outra, ela estava sempre me cobrando coisas que eu não queria fazer. E entrávamos em atrito. Acho que somos muito parecidas e ela não sabia disso, portanto queria que eu aceitasse pacificamente ser, de certa forma, comandada por ela. E isso não dava certo. Enquanto ela tentou essa estratégia nossas relações , embora amorosas, eram bastante desgastantes e difíceis...

sábado, 22 de agosto de 2009

CENTENÁRIO DE UMA VIDA

No dia 23 de fevereiro de 2010 minha mãe estará completando 100 anos de vida! Isso tem uma simbologia muito ampla e complexa na minha imaginação, na minha compreensão do mundo, na minha interação com ela e na minha relação comigo mesma... Aliás, acho que todos que fazem parte da família e os amigos que acompanham sua trajetória de vida e se preparam para festejar o seu centenário guardam em si um sentimento de alegria e adimiração, quase espanto pelo que ela representa como elemento de uma época em que restam muitos poucos vivos e plenamente lúcidos como ela, no total domínio de suas memórias passadas e vivências do presente.
Falar de minha mãe, dona Apolônia Borges dos Santos Brandão, conhecida por todos com dona Santinha, não é tarefa fácil. Trata-se de um ser humano bastante complexo,
tanto pela forte personalidade que tem, como pela experiência de vida bastante singular que teve. Nasceu na Fazenda Altos, às margens do Rio Longá, afluente do rio Parnaíba, numa família de seis filhos, onde ela era a terceira e única mulher: Francisco, Pedro, Santinha, João, Higino e José, filhos de José Maria e Inês Borges dos Santos. Foi desta avó que herdei a primeira parte de meu nome. A segunda, Vitória, recebi de minha avó paterna que assim se chamava também.
Dessa forma a família Borges dos Santos vivia sua vida , aparentemente tranquila e sem muitas apreensões na bucólica atmosfera do campo, onde os afazeres se voltavam para a criação de gado e plantação dos gêneros alimentícios mais básicos do camponês daquela região, como o arroz, o feijão, o milho e a mandioca, de onde se tira a farinha e a goma, além de utilizada como alimento para os animais. O gado, além da carne, abastecia a casa da fazenda com o leite consumido pela família e o que sobrava era transformado em subprodutos como queijos, manteiga e doces.
A criançada crescia sadia e meu avô já preparava os dois mais velhos para os trabalhos de administrar a fazenda e outras terras que ele possuia na região. Minha mãe era uma espécie de boneca cabocla a quem ele fazia todos os mimos, dedicava um amor irrestrito, verdadeiro encantamento, o que causava sérios ciúmes em minha avó Inês, que por seu lado, desenvolvia laços mais sólidos e afetivos com os filhos homens.
Minha mãe tinha 14 anos qusndo a primeira grande tragédia se abateu sobre a família. Não se sabe explicar ao certo, se proposital ou acidentalmente, numa certa manhã, quando meu avô se preparava para "correr as terras da fazenda" com o administrador, antes de sair do quarto onde guardava documentos e objetos ligados ao trabalho, ouviu-se um tiro de rifle que deixou todos em estado de interrogação e meio paralisados pelo inédito do fato. Quando o primeiro adulto se dirigiu para o local de onde havia vindo o tiro, já encontrou meu tio Higino, que tinha 2 anos na época ,caminhando no corredor que dava acesso ao quarto de onde viera o tiro e do qual ele acabava de sair. No caminho por onde ele pisava iam ficando as marcas de sangue que se
desprendiam de seus pezinhos de criança inocente que não se dera conta do terrível fato que adi acontecera. Meu avô foi encontrado morto , com um tiro na cabeça, caido sobre uma grande poça de sangue...
O que aconteceu a todos naquele momento, é difícil de medir a extensão dos sentimentos de cada um. Mas um verdadeiro caos se estabeleceu, a começar por minha avó que entrou em verdadeiro desepero e que veio a desencadear numa profunda e duradoura depressão. Minha mãe, perdia o pai amoroso, o amigo de todas as horas , o protetor de todos os perigos...e tudo isso quando era apenas uma adolescente, recém saída da infância...Francisco e Pedro, os dois mais velhos, com seu 16 e 17 anos tiveram que amadurecer instantaneamente e assumir as rédeas dos negócios da família, o que fizeram com muito empenho e sabedoria.
Discutir se a morte foi um acidente ou suicídio não levou a uma conclusão definitiva , mas ficou acertado e aceito que foi um acidente. Afinal não havia nenhum indício do desejo de fugir à vida, nenhum bilhete que explicasse a razão para um ato tão extremado , nenhum fato que levasse a pensar num pensamento de morte. Assim, para todos ficou concluido que a arma disparou acidentalmente... A verdade? Nunca iremos saber. E creio que, lá no fundo, esta dúvida permaneceu no coração de cada uma das pessoas ligadas ao acontecimento, marcando-as a ferro e fogo com a dor dessa perda prematura e envolvida de mistério...
Minha mãe, com a depressão de minha avó, assumiu as rédeas da família. Passou a cuidar dos irmãos mais novos como se fossem seus filhos. Encaminhou-os nos estudos e daí, João e Higino seguiram a carreira militar. José, formou-se em agronomia. E dessa forma, mudaram os rumos que já pareciam traçadaos para que todos permanecessem nas atividades do campo como seus antepassados.
Com o tempo , minha avó foi saindo da depressão , mas nunca voltou a ser uma pessoa de uma vida considerada normal. Eu nunca a vi sorrir. Nem me lembro de que tenha falado uma única vez comigo. Usava sempre uma roupa toda preta, os cabelos presos e um ar sério de quem não tem motivos para ser feliz. A relação com minha mãe nunca foi das mais fáceis, eram distantes por natureza. Mas quando, muitos anos depois, ela adoeceu novamente, tomada por outra depressão, foi morar em nossa casa, onde permaneceu por 15 longos anos , até sua morte. Essa experiência de tê-la morando em nossa casa com esse processo depressivo que se alternava em momentos de apatia e momentos de agitação foi muito complicado para todos nós. Em alguns momentos ela chegou mesmo a tentar suicídio, cortando os pulos! Minha mãe , de certa forma estava sempre impaciente, mau humorada, sem muito tenpo para dedicar a si mesma, à família e a mim, que tinha somente 05 anos na época em que ela passou a morar conosco. A solução que encontrei para minha solidão foi criar um mundo só meu e nele passei a convier com minha melhor amiga: a minha imagem refletida no espelho!
Minha mãe abriu mão de uma vida própria. Meu pai , muito compreensivo , permitiu que isso acontecesse sem muitas cobranças e dando todo o apoio. Meus irmãos, Júlio César e Osvaldo eram 09 e 10 anos mais velhos que eu e eu nunca soube como tudo isso foi administrado em suas cabeças e corações. A gente nunca conversou sobre isto. São tantas coisas importantes que se deixa de comentar com as pesoas que vivenciam os fatos conosco!...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

LEITURAS e OUTRAS LEITURAS

Houve um tempo em que eu lia muito e me confessava uma exelente leitora . Passado um tempo, comecei a ter muita dificuldade em me concentrar nos livros que buscava ler e acabava fazendo uma leitura de capítulos escolhidaos, ou até mesmo apenas de alguns parágrafos que me despertavam o interesse. Eu não entendia o que havia acontecido com a leitora que eu era anteriormente. Simplesmente desaparecera de mim! Passei a ler quase que exclusivamente revistas. Leituras mais fáceis , rápidas e que me davam prazer. Mas a interrogação continuava:" Por que eu já não conseguia ler como antes?". Muitas águas passaram por debaixo da ponte , até que eu me dei conta de que no tempo em que eu devorava livros, a minha escolha era sempre por romances e que posteriormente eu abandonei os romances e passei a tentar outros gêneros, sem enredo, tipo psicologia, atualidades, autoajuda ou outra coisa nessa área mais árida...menos romance. Foi aí então que percebi que a leitura que não "conta uma história" é muito desinteressante para mim e não consigo fazer com que minha atenção fique presa a ela. Sabe o que é ler uma página inteira e chegar no fim sem ter captado nada da leitura!!! Daí conclui ter algum tipo de hiperatividade e assumi que não gostava mais de ler livros, sem entender o porque de anteriormente gostar tanto dos livros que lia! Mais águas passaram por debaixo da ponte e finalmente reiniciei um outro tipo de leitura: contos ou, preferencialmente, crônicas! Ou seja, pequenas histórias!..
E aí , novamente passei a gostar de ler! Atualmente estou sempre com algum livro de crônicas ou alguma biografia de alguém que me interesse conhecer. Amei ler a biografia de TIM MAIA, de NARA LEÃO, de MAYSA de LEILA DINIZ... Por último, descobri uma autora interessantíssima: MARTHA MEDEIROS. Agora mesmo acabei de ler TUDO QUE EU QUERIA TE DIZER e estou lendo NON STOP, ambos de Martha Medeiros. O primeiro são crônicas em forma de cartas, interessantíssimo. O último, são crônias curtas sobre os mais diversos temas, todos muito bons. E assim, resgatei minha capacidade de leitura. Não descartei a hiperatividade, mas estou aprendendo a lidar eficazmente com ela e isso me deixa bastante contente comigo mesma e com meu processo de autoconhecimento...
INÊS VITÓRIA- SALVADOR,19/08/2009

domingo, 16 de agosto de 2009

MUDANÇA


Resolvi fazer uma mudança no layout do COLORINDO A VIDA. Ainda não sei se estou gostando mais desta nova forma ou se prefiro a anterior. Sei que estava com vontade de mudar. E mudei. Nos próximos dias ficarei em observação e terei condições de avaliar melhor a minha escolha e preferências. Tenho liberdade de mudar sempre que quiser e posso também voltar atrás, retornando ao modelo antigo.Tenho sempre essa necessidade de mudanças, de renovações, de experimentar um jeito novo de me expressar, com novas cores, novas ideias e novos formatos. Mesmo considerando que manter a essência seja fundamental, acho interessante variar o modo de apresentação, nem que seja somente em poucos e pequenos detalhes. Isso acontece em todos os aspectos de minha vida. E quando bate essa vontade, já estou partindo em busca de alguma coisa que possa dar uma nova roupagem ao que assumiu um ar antigo com jeito de ultrapassado ...Gostaria de receber também sugestões de quem acompanha o blog. Será um prazer imenso ter a participação dos comentários dos amigos. E juro que levarei em consideração as sugestões que me enviarem. Já estou no aguardo...

REFLEXÕES

Hoje é domingo. Já é noite. Continuo sem muitas idéias para escrever e postar. A novidade é que nesta próxima semana que iniciamos amanhã, estarei voltando à prática de Pilates. Verdade!... Já estou matriculada e consegui um estúdio que funciona no Centro Médico Salvador, que é vizinho daqui de casa. Assim não vou ter desculpas para faltar ou desistir. Poderei ir e voltar caminhando, tranquilamente. Aliás, quero aproveitar a volta do Pilates para dar , pelo menos, uma caminhada de meia hora na área verde do meu prédio. Estou precisando muito iniciar uma atividade física, pois quero perder peso e só dieta não está funcionando da forma que preciso. Minha endocrinologista foi bastante clara neste sentido: ou faço uma atividade física para acelerar o metabolismo e perder calorias, ou faço só a dieta e o máximo que consigo é manter o peso como está. Portanto, vou ter que levar este desafio à frente, gostando ou não. Na verdade, eu gosto muito de praticar Pilates e como agora não terei que enfrentar distância e trânsito, acredito que facilmente darei continuidade à programação. Essa história de trânsito aqui em Salvador está uma coisa muito séria. Toda hora e em qualquer lugar se pode encontrar um engarrafamento enlouquecido e sem explicação. E ficar um tempão para sair de um lugar para outro, sem que a distância entre os dois lugares justifique tanta perda de tempo. É coisa de levar 40 minutos para percorrer um caminho que há poucos anos atrás se fazia en 05 minutos!...Juro que não estou exagerando. É a mais pura verdade. Infelizmente é isso que estamos vivendo em Salvador. Sem falar dos perigos da violência que pode acontecer com qualquer um em qualquer lugar. Há poucos dias uma médica foi ao shopping com a filhinha de 01 ano e 05 meses, comprar um presente para o dia dos pais. Sumiram. A família acionou a polícia que iniciou uma busca.No dia seguinte a criança foi encontrada largada dentro do carro abandonado na estrada de uma cidadezinha próxima de Salvador. A mãe foi encontrada morta numa estrada que dava acesso a uma fazenda, nas imediações do local onde o carro e a criança foram encontrados. O assassino? Descobriram pelas imagens das gravações do sistema de segurança do Shopping que se tratava de um presidiário que estava gosando de liberdade por ocasião do dia dos pais! O motivo da prisão desse homem? Violência e estupro! Mesmo assim, mereceu desfrutar de alguns dias de liberdade...que aproveitou para praticar novo crime!!!E a vítima foi "escolhida" assim ao acaso...poderia ter sido qualquer outra pessoa que estivesse ao alcanse do criminoso naquele momento!...Dá até arrepios só de pensar nos riscos que estamos correndo a cada momento!...Realmente, e felizmente, eu não estou estou nem próxima de atingir o nível de nenhuma síndrome de pânico, mas que essa violência toda dá o que pensar... isso dá... E como dá!...Acho que vem daí a minha falta de vontade de sair de casa. Além de gostar de meus espaços e atividades que posso desenvolver dentro casa, não me atrai muito ficar exposta a tantas possibilidades de agressões e violências que a rua oferece a cada instante. Mas sinto uma grande tristeza por tudo isso que estamos testemunhando no mundo atual. Sinto muita falta de não poder transitar pela cidade com toda a tranquilidade e segurança que existia num tempo nem tão distante assim...Este é um preço muito alto que se paga pela modernidade dos tempos atuais e crescimento desordenado da população. Com isso vem junto um pacote de misérias que atinge a vida de todos nós...E não resta muito a fazer. As autoridades governamentais, parece que estão surdas , mudas e imobilizadas diante dessa realidade tão cruel. Cada qual está voltado para tirar suas vantagens pessoais do poder que exercem. Dá até nojo assistir os noticiários da televisão! A classe política é um mundo sujo, onde não há escrúpulos, nem se vê honestidade de propósitos em qualquer ação proposta. Tudo tem a ver com intenções escusas e defesa de causas próprias e desonestas. Assim não dá. Parece que são todos iguais. Se algum dia foram diferentes, uma vez eleitos para um cargo político, todos se igualam no que há de pior na natureza humana. Jornal não dá mais prá ler. Me recuso terminantemente. É a única forma que encontro de manter o otimismo e a esperança de um mundo melhor. Parece fuga? talvez seja, mas não vejo nenhuma vantagem em mergulhar em todo este lamaçal e podridão. De longe, mantenho o meu equilíbrio e posso atuar de forma mais positiva em relação a mim mesma e ao mundo que me cerca mais de perto, ou seja, família e amigos...

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

FORA DE FOCO

Nestes últimos dias sinto vontade de escrever, mas não encontro assunto. Estou com um "branco" onde deveria ter idéias... Sensação estranha de saber que tenho coisas a dizer, mas não sei o que falar. E isso me incomoda, me inquieta, me deixa com a impressão de estar desconectada de alguma parte importante de mim mesma. Tento dar um mergulho profundo no meu interior e vejo que me mantenho numa área superficial que não me dá acesso àquilo que busco encontrar em mim...Não consigo atingir o meu foco...ou será que estou mesmo desfocada?...

sábado, 8 de agosto de 2009

A MAGIA DAS CORES

Hoje pintei uma mandala que achei muito linda. A pintura tem sido muito importante para mim, pois através do que pinto, posso expressar os momentos, sentimentos, vivências e emoções que experimento em mim...E essa forma alegre e colorida de expressão torna os caminhos que percorro mais claros e significativos para jornada...É mágico pegar uma tela branca e , aos poucos, tranformá-la em algo que fala a minha linguagem... A linguagem não só do meu pensamento intelectual, mas também e, principalmente, a minha linguagem corporal e emocional...E essa expressão concretizada em formas e cores, traduz todo um código de crenças, atitudes, comportamento e aprendizados que a vida vai me ensinando e vou incorporando ao meu ser e viver, transformados pela luz do que a intuição me leva a criar...Bendito o momento em que me deixei livre para o fluir das sensações para a criação...Esse é um momento de profundo e intenso mergulho interior...E é onde e quando se faz a alquimia e tudo transcende...A dor se faz alegria...O escuro se faz cores e luzes...O invisível se torna visível...Meu corpo e minha alma se fundem e sou plena para viver e me expressar com beleza e transparência, através do que o coração pede e necessita para dar-me a tranquilidade e a consciência que fazem de mim uma pessoa mais inteira e harmonizada comigo mesma, com o universo e com o mundo que me cerca...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

UM LUGAR ESPECIAL

Há poucos dias atrás conheci um lugar muito especial aqui em Salvador: o CAFÉ CAFELIER. Realmente um encanto de espaço para um passeio diferenciado pela cidade. Fica localizado num casarão histórico no bairro de Santo Antônio Além do Carmo, em frente ao Hotel Pestana Convento do Carmo. Logo ao entrar no Cafelier, tem-se a surpresa de deparar com uma sala de espera simples e ao mesmo tempo sofisticada, decorada com móveis de época muito bem conservados e sugestivos elementos de decoração, interessantes e bonitos. Adentrando, chega-se ao Salão de Café, numa varanda que tem uma vista espetacular para a Bahia de Todos os Santos, que, ao por do sol, como lá chegamos, é o lugar ideal para viver o encanto de cenas românticas, sentir em plenitude a grandeza de um grande amor e se apaixonar perdidamente pela beleza da vida... Além de todo este romantismo, o cardápio é bem variado e se pode degustar de um simples cafezinho a um delicioso vinho chileno acompanhado de um quiche de tomate seco ou palmito...Tudo simplesmente divino!... Vale a pena conhecer, apreciar e voltar muitas vezes!!!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

EXPOSIÇÃO E RISCO NAS POSTAGENS

Recebi um comentário de uma amiga muito querida alertando-me para o risco que corremos ao nos expor com postagens que tornam públicos nossos sentimentos, pensamentos, vivências e emocões, como venho fazendo no COLORINDO A VIDA. Já havia refletido sobre isso e cheguei à conclusão de que, antes de mais nada, este é um espaço meu, tipo um diário de bordo, onde desejo expressar de forma verdadeira como a vida vai acontecendo para mim. Se camuflar ou tentar burlar a expressão dos acontecimentos estarei me desviando daquilo que me proponho. E o blog perderia o sentido. Como tenho me sentido muito à vontade para escrever tudo que tenho escrito e pelas observações que percebo nas transformações que ocorrem em mim a partir do momento que reflito e elaboro o meu pensamento na forma de uma nova postagem... só psso concluir que tudo isso está me fazendo um grande bem, inclusive o de vencer o medo de me expor. Aqui posso revelar que este medo da exposição foi exatamente o GRANDE MEDO que limitou muito de mim em boa parte de minha vida. Antes eu dava a ele o nome de TIMIDEZ. Até que num trabalho profundo de autoconhecimento - o PROCESSO HOFFMAN DA QUADRINIDADE - ficou bastante claro para mim que de tímida não tenho nada. O que me amarrava e travava a minha espontaneidade era justamente o grande medo da exposição pública e do julgamento externo. A partir deste momento de clareza passei a me observar e busquei caminhar no sentido de vencer os obstáculos que me impediam a expressão verdadeira de tudo que sou ... Estou em processo de jornada, cada vez dando um novo passo a mais. Pintar minhas telas e colocá-las expostas ao público também foi um passo à frente que eu dei, consciente da conquista que estava fazendo... E por ai vai, um dia vencendo um pequeno medo, outro travando uma batalha , ou até recuando quando não me sinto preparada, mas sempre com o objetivo de ser cada vez mais transparente para mim mesma e para aqueles com quem convivo. Reconheço um certo risco nessa atitude, mas ...acredito que quem não corre riscos não vive plenamente. E lá vou eu, aprendendo cada dia um pouco mais com meus próprios erros e acertos... Dos amigos espero compreensão, isso já é bastante significativo. Cuidarei para não ferir ninguém com as minhas observações a partir das interações com o mundo ao meu redor...Quanto a mim, acho que entre perdas e ganhos, estou , acima se tudo, aprendendo a viver com autenticidadede. A conceber o que o mundo externo me oferece e , sobretudo, a me aceitar e me colocar nas atitudes que assumo como sou na minha essência, na minha natureza de ser humano, falho e passível de erros como qualquer outro...E é isso aí, simples e ao mesmo tempo, profundamente complexo, como a própria vida e o viver o são...

domingo, 2 de agosto de 2009

VIVENDO E APRENDENDO

Agora estou a observar que minhas postagens neste blog estão funcionando para mim como uma espécie de desabafo quase terapêutico. Quando alguma coisa está me incomodadndo e eu escrevo sobre ela, logo mais eu me sinto como se tivesse tirado um peso das minhas costas ...E isso me faz bem. Me tranquiliza e me liberta de coisas que já não quero fazer ou viver da forma como o vinha fazendo...Coisa boa, simples, fácil e enriquecedora como forma de me conhecer melhor e aprender a lidar com meus sentimentos de forma madura e consciente...

LIBERTAÇÃO

Hoje estou com uma estranha sensação de desistência de tudo aquilo que não me pareça favorável a mim. Sejam pessoas , coisas, lugares, situações...Mesmo pessoas muito queridas, percebo que algumas se sentem incomodadas comigo e, até agora , eu estava tentando manter uma aproximação maior, diferenciada, na tentativa de preservar o"encanto de harmonia da família unida e feliz"...De repente, percebo que isso era um sonho meu, um sonho bonito e fora da realidade que alimentei, pensando que era possível fazê-lo real...Pelo que vejo acontecer ao meu redor, estava me iludindo...E isso não tem sentido, pois ilusões não controem felicidade de ninguém. No mínimo, são necessárias a pessoas que não tem nada real para preencher suas vidas... Felizmente não é o meu caso, e , mesmo sofrendo um pouco, posso me libertar de todas essas coisas e pessoas que estavam fazendo parte de minda vida como um desejo meu não correspondido... Sei que elas permanecerão por perto de mim, talvez por necessitarem de coisas materiais que eu possa oferecer. Lidadrei com elas consciente do que representam em minha vida e do que significo para elas...e não como gostaria que elas fizessem parte de mim e do que sonhei significar para elas...Agora tenho a sensação de que estava sempre fazendo um esforço enorme para acreditar numa ilusão... Libertar-me disso , dá uma certa nostalgia, mas , ao mesmo tempo, cria dentro de mim um grande espaço para cultivar outros valores, dedicar-me a outras expectativas, com possibilidade de uma partilha gratificante e querida tanto para mim como para a outra parte...Quero cultivar apenas aquilo e aqueles que, realmente me amem e me aceitem como sou...que não se incomodem comigo e me desejem em suas vidas tanto quanto eu os desejo na minha...Afinal, tudo é tão impermanente, que é fundamental estar atento para o real e o possível... A perda de tempo com o que está fora do alcanse da nossa vontade só funciona como fonte de frustração...E, de masoquista, tenho certeza, não tenho nada!!!É hora de resignificar muitos valores em minha vida e aprender a não criar ilusões. Tenho tantas coisas maravilhosas para preencher minhas necessidades de ser feliz! E sou muito grata ao universo por ser tão generoso comigo...

sábado, 1 de agosto de 2009

REGISTROS DE MOMENTOS ESPECIAIS

Ontem não postei nada aqui no blog e minha proposta, para mim mesma, é todos os dias escrever alguma coisa e postar. Mas ontem estava terminando de colocar as fotos do meu aniversário no Orkut e isto me tomou um tempo imenso. Além disso, Ícaro e Iago estão aqui em casa e gosto de me dar um tempinho a mais para ficar com eles. São tão lindos meus netos, meus amorecos!...São muito diferentes entre si...Tanto fisicamente como no jeito de ser. Ícaro tem uma ligação mais forte comigo, talvez pelo maior tempo de convivência ou por temos mais coisas em comum...Iago é diferente de mim, gosta de pirraçar, é mais ligado em Pádua e , muitas vêzes me regeita explicitamente ( na maioria das vêzes em que faz isto, parece ser pura pirraça...). E eu não forço as coisas, aceito simplesmente que seja assim. Não é por ser sua avó que ele tem que gostar de estar comigo ou gostar de mim. O coração tem suas próprias razões e o amor é um sentimento espontâneo, principalmente quando se trata de uma criança como ele que tem apenas 03 anos...Meu amor por eles é do mesmo tamanho, mas como Ícaro é mais receptivo e me expressa muito carinho, acabo tendo mais momentos partilhados e de maior cumplicidade com ele que com Iago. Também não cobro de mim mesma nada sobre isso. Nem cobro dele. Deixa acontecer naturalmente, como tem que ser... O tempo que passa tem grande capacidade de transformação...ou não...Sei lá!...
Nestes últimos tempos estou saindo muito pouco de casa. O trânsito descontrolado de Salvador não me anima a pegar o carro para ir a lugar algum. Tem sempre um engarrafamento seja que hora for... E é bom ficar em casa pintando, lendo, atualizando as mensagens de e-mail, do orkut ou do blog...Gosto de estar em casa, amo a paz que encontro na minha casa... As únicas saídas que me animam muito é sair para fazer algum programa com Pádua. Aí estou sempre disposta. Anteontem, quinta feira, à noite fomos ao Laffaette. Lá é sempre uma delícia... as mesas na varanda , bem juntinho do mar, proporcionando imenso prazer aos olhos...e que se espalha por todo nosso ser numa sensação de profundo bem estar e plena harmonia com a natureza...Como sempre, comemos uma saladinha deliciosa que só se encontra lá,, - a mescla de verdes - ... e que tem endívias, alfaces, tomate seco,tomates cereja, mussarela de búfala, figos frescos e um molhinho suave, super especial... Para completar, uma bruscheta de queijo brie fantástica, também especialidade da casa. E acompanhando tudo isto, um delicioso vinho tinto da Patagônia argentina , um Pinot Noir...Tudo isto ou apenas isto ( depende da ótica de cada um...) e se cria um suave, gostoso e apaixonante clima de romance que embala nossos momentos de intimidade e prazer ali sozinhos com as nossas histórias, nossos sonhos, nossas vivências... Tudo tão nosso!...Noites de extema beleza , embaladas por coisas simples, mas degustadas com os olhos do coração...Nestes momentos gosto de estar vestindo uma roupa especial, de preferência nova, que me deixe bonita, sensual, atraente ( nossa! como sou pretenciosa e vaidosa!) ... E é como se tudo entre nós estivesse começando novamente ali naquele instante...

VIVENDO, CONVIVENDO E APRENDENDO

Estar em contato com outras pessoas é sempre instigante e enriquecedor. Nos dias atuais as distâncias entre as pessoas crescem. O tempo para viver as relações de amizade e até mesmo familiares fica cada vez mais curto. Dessas dificuldades surge a necessidade de uma nova forma de relacionar-se , a busca de um meio mais simples e efetivo para atenuar a falta do papo colocado em dia no banco da pracinha, o encontro descompromissado para tomar um chop no fim do trabalho, a ida ao cinema e tantos outros programas simples que foram se complicando com as dificuldades do trânsito, com o crescimento da violência urbana e tantas outras dificuldades que enfrentamos diariamente.
Daí, o bem do encontro virtual. Pode não ser o ideal, mas é o real, o possível.E é pensando nisso que tentarei estabelecer um maior contato com as pessoas que são importantes para mim através deste Blog. São todos bem vindos e os recebo com muito carinho neste espaço onde tentaremos diminuir as distâncias e fazer o tempo correr um pouco mais lentamente...
INÊS VITORIA Salvador, 11 de julho/2009

LIVROS QUE LI RECENTEMENTE E AMEI!!!

  • -A SOMA DOS DIAS
  • Memórias Autora: Isabel Allende
  • - LEILA DINIZ
  • Biografia Autor: Joaquim ferreira dos santos
  • -TUDO QUE EU QUERIA TE DIZER
  • Crônicas Autora : Marta Medeiros